Poeta matemático
Um matemático que faz poesias. Um poeta que ama a matemática.
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Textos
COMEÇO DO FIM
COMEÇO DO FIM

Quando a noite vem de mansinho
E o dia parece incerto e distante
Quando falseia o aconchego do ninho
O amor que arrefece já foi rompante

Os anos dobram os ombros
Encurta a mente dos olhos
Vê-se no passado os escombros
Ante as portas cerradas com ferrolhos

O que mais se aproxima, iminente
Esmagando oeste, leste, sul e norte
Para alcançar o moribundo, o doente

É o inevitável desfecho da vida – a morte!
Que marcha altiva, impiedosa, inclemente
E nos ceifa com abrupto e afiado corte.
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 12/06/2024
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