Poeta matemático
Um matemático que faz poesias. Um poeta que ama a matemática.
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Textos
CRISE DE PÂNICO
CRISE DE PÂNICO

Minha mente atormentada
É um generoso presente divino.
Sem saber de tudo quase nada,
Sigo fazendo o meu caminho.

Invento poesia, coisa ultrapassada
Para quem é só bocas e intestino.
Quando em desvario, a mente agoniada
Elaboro pensamentos de trato fino

Outras vezes no etéreo deságua
E nesse nada nasce o desespero
Ao destampar a panela de mágoa.

Sorvo em grandes goles, sem tempero
O pânico, o medo, o pavor, sem água
Todo veneno enquanto a cura espero.
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 26/06/2024
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