VERMES NA ALMA
Por onde anda a poesia
Que habitava a minha mente?
Levou consigo a ousadia
De escrever de repente?
Que poesia habitaria
Esse ser obscuro, decadente
Se até mesmo o riso, a alegria
O abandonou consciente
De que a tristeza tomou o lugar
Do folguedo, da ação, do vigor
Da vontade de cantar, dançar...
Augusto dos Anjos, por favor,
Salva esse poeta do vagar
Da agonia, desse estertor!
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 14/08/2024