NA MÃO
Vens com ares pueris, inocentes
Andar macio, fagueiro
Riso malicioso entre os dentes
Ateando fogo ao corpo inteiro
Como quem nada quer
Felinamente enrosca-se nas pernas
Ronronando, dizendo-se mulher
Depois de acordar o vulcão
Foges rápida, matreira
Deixando-me comendo a mão.
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 27/10/2024