FINADOS
FINADOS
Ergo os braços para o firmamento
E nesse momento de contrição
Lanço todos os abraços que não dei
Todos os beijos que não beijei
Para cada amor contido no coração.
Mantenho as velas acesas
Na mesa da minha mente
Aonde alegrias e tristezas
Conviviam tranquilamente
Nos dizementos de tácitas certezas.
Mas acenderei velas, sim!
Para os meus abraçados amores
Nesse dia soturno de lembranças
Quando vimos morrer as esperanças
Em meio a definhamentos e dores.
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 02/11/2024