CHUVA DE VERÃO
Deixa-me dizer que te amo
Do meu jeito simples de amar
Quando te peço, quando reclamo,
Sem uma única frase propalar
Deixa-me falar com meu silêncio
Com meus gestos simples de ser
Quando choro de saudade e vivencio
O amargor da solidão a quase morrer
Que não me amas ou nunca amou
Que tudo acabou antes de nascer
O amor platônico que não vingou
Que tudo foi primavera no verão
Uma chuva quente e fina que passou
Sonho que se transformou em ilusão.
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 18/11/2024