Poeta matemático
Um matemático que faz poesias. Um poeta que ama a matemática.
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Textos
O CÉU NO BORDEL
O CÉU NO BORDEL

Foi num quarto húmido e escuro
Na periferia pobre da minha cidade
O quintal com matagal, sem muro,
Divorciei-me da infante castidade

Ela, jovem,  já senhora do seu destino
Fechou a porta, deitou-me na cama
E disse-me: você é ainda um menino!
Eu, em polvorosa, ardia em chama.

Foi um momento de pura magia
Ela sobre mim dançava, serpenteava
Ouvindo uma música que não existia

Não entendi porque tanto gritava
Que dor sentia? Por que gemia?
Eu explodia e nela me derramava.
Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 14/03/2025
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